A Câmera é a Flecha
- Ano
- 2022
- Duração
- 10 min
- Local de produção
- MT/Brasil
- Classificação
- L
- Acesso
- Gratuito
Disponível para todos os países
Sinopse
Em A câmera é a flecha, o coletivo Kuikuro de Cinema reflete sobre a inserção do audiovisual na comunidade, das sessões de cinema na aldeia aos festivais ao redor do mundo, e sobre o uso do cinema como ferramenta de autorrepresentação. O Coletivo Kuikuro de Cinema foi fundado em 2002 com apoio do Museu Nacional da UFRJ e do Vídeo nas Aldeias. Baseado na aldeia Ipatse, no Território Indígena do Xingu, documenta o cotidiano dos Kuikuro e produz filmes premiados no Brasil e no exterior sob coordenação do cineasta Takumã Kuikuro.
Por que assistir?
A importância do cinema para os Kuikuro expressa-se aqui através da articulação entre dois lugares: do registro de sua história e da luta política. A partir do Coletivo Kuikuro de Cinema, o documentário apresenta-nos o retrato de uma formação partilhada e de seus olhares tanto sobre a realização quanto sobre a exibição de seus filmes. Uma série de fotografias dos Kuikuro portando câmeras e outros aparatos em meio à situações cotidianas colocam o próprio fazer cinematográfico em cena, evocado também através das falas de variados integrantes do coletivo. Entre eles, discute-se uma questão geracional - como filmar os cantores novos para se verem mais velhos, ou sobre o gosto dos mais velhos por cinemas interessados na própria história Kuikuro. Enquanto drones sobrevoam, dão a ver as geometrias das festas e da aldeia e, ao mesmo tempo, a extensão da mata e de possíveis ataques. A Câmera é a Flecha encontra-se nessa linha tênue, atento num só tempo às lutas e ao cotidiano. (Bárbara Bello)
Direção
Ficha técnica
imagens Takumã Kuikuro, Denilson Kainahu Kuikuro e Bob Kuiaitsi Kuikuro
imagens adicionais Thiago Oliveira
fotografia Coletivo Kuikuro de Cinema
edição Coletivo Kuikuro de Cinema
som Coletivo Kuikuro de Cinema
Prêmios e Festivais
festivais
Forumdoc.bh.2023