Onde Habito
- Ano
- 2021
- Duração
- 19 min
- Local de produção
- AC/Brasil, BA/Brasil, DF/Brasil, PE/Brasil, RN/Brasil, SP/Brasil
- Classificação
- L
- Acesso
- Gratuito
Disponível para todos os países
Sinopse
Em um mundo pandêmico diversas mulheres respondem onde habitam.
Por que assistir?
Um filme realizado durante a pandemia, mas que não tem a intenção de ser sobre a pandemia, mas sim de captar ou comunicar algo dos sentimentos que emergem de situações-limite, potencialmente traumáticas. “Onde habito” surge de uma proposição da diretora a algumas mulheres de seu círculo de amizades, para que filmassem e relatassem algo de seu cotidiano, durante os dias de isolamento. “Amigas, estabeleçam contato”, lemos em uma das cartelas cor de rosa. Com os exercícios de criação e autoficcionalização resultantes do pedido, a montagem opera relações entre o pessoal e o político, o íntimo e o distante, o familiar e o estranho. O gesto de reunir um grupo de amigas relembra a importância de manterem o contato vivificado, em rede. Se algumas produções do período tenderam às narrativas individualizantes, aqui vê-se o contrário: Escobar constrói o filme a partir das outras e de uma montagem passível de uni-las. Ainda que o retrato desse mundo também se expresse nas imagens de arquivo mobilizadas pela realizadora, nas quais vemos explosões e grandes nuvens de fumaça, conforme ouvimos suas amigas, lembramo-nos o que podem as insistências na coletividade. Resulta um filme elaborado sobre as muitas e variadas “formas de aprender a pronunciar casa”, como lemos em uma das cartelas de texto, formas estas que nada mais são do que estratégias de aprendizagem sobre si mesma e sobre como encontrar e ocupar um lugar no mundo - antes que tudo acabe. (Carla Maia e Bárbara Bello)
Direção
Ficha técnica
roteiro, direção e montagem Maria Clara Escobar
Prêmios e Festivais
Festivais
Sesc ConVida