Aragem
Ricardo Alves Jr.
2021, 20 min
Para assistir ao cinema de Ricardo Alves Jr, é preciso ganhar intimidade com a duração. Desde seu primeiro curta, Material bruto (2006) até o mais recente Aragem (2022), o diretor trabalha, com rigor, modalidades temporais e espaciais que exigem atenção, paciência e sensibilidade. Atenção para notar o mais leve tremor de pálpebras (Tremor, 2013); paciência para acompanhar a silenciosa deambulação dos corpos (Permanências, 2010; Convite para jantar com o camarada Stalin, 2007; Elon não acredita na morte, 2016), a lenta demolição dos espaços (Russa, co-direção de João Salaviza, 2018), a cadência dos monólogos (Vaga Carne, co-direção de Grace Passô, 2019; Coisas úteis e agradáveis, co-direção de Germano Melo, 2020); sensibilidade para articular tudo isso, galope e tremor, silêncio e história, erotismo e violência.
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