Kulumym-Açu
Kulumym-Açu (Fortaleza/CE, 1995) é nativo da foz do mangue do Rio Siará. A partir das culturas brincante e nômade como a da Arraia e da Pixação, ocupa múltiplas linguagens artísticas e as entendendo como brinquedo popular, traduzindo imaginários muito ligados às heranças orais-visuais dos povos indígenas do Território Siarense, pensando nesses imaginários como pedra fundamental antes de qualquer linearidade da História da Arte. Conta histórias em literatura originária, utilizando-se da crônica, da prosa, da poesia, do conto e do exercício do ensaio em si. Alonga as formas de fazer colagens analógicas e digitais em composição ora com a videoarte, ora como repertório para a pintura em técnica mista. Atualmente, está como estudante na 5ª turma de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, Fortaleza/CE (2019/2022). Formado pelo Curso Princípios Básicos de Teatro (CPBT 2017-2018), atua na pesquisa, dramaturgia e na preparação de elenco. Sobre dramaturgia, desloca a sua ocupação para oraliturgia, pensando o riscar da contação no espaço da cena, força da voz falada como ritualidade, ação oral de construção vernacular.
Filmografia
Roteiro e atuação no curta-metragem “Nego tem que se virar” (2018), direção de Mike Dutra
Produção de set no curta-metragem “Paisagem na garganta” (2019), direção de Gabi Trindade
Assistente de Arte no curta metragem “Desterro” (2020), direção de Eduardo Moreira
Realizador do imaginário em sete videoartes: “MANGUESERTÃO, deslocamentos entre a Foz do Rio Siará e a bacia do Vale do Acaraú sobralense” (2020).
Dramaturgia, Roteiro, direção e atuação no curta-metragem “As lavadeiras do Rio Acaraú transformam a embarcação em nave de condução” (2021)
Preparação de elenco e atuação no curta metragem “Coração-Sozinho” (2021), direção de Leon Reis e roteiro de Clébson Oscar